19 de junho de 2008

Olá, ainda não tive inspiração pra continuar a comentar sobre as músicas, tem muita coisa acontecendo de novo no felixbravo.
Agora eu, Fredy Kowertz o coordenador do projeto (muito prazer para que não me conhece um dia coloco uma foto minha), estou planejando uma viagem para São Paulo e Rio de Janeiro, os "polos" culturais de nosso país, não dizendo pela quantidade ou qualidade do que se tem por lá, mas pelos meios... Essa viagem é para firmar alguns contatos e criar outros, temos uma necessidade imensa de expandir nossos horizontes.
Vou contar brevemente a minha história apenas para que entendam o que vem pela frente. Sou publicitário faz quase um mês e estava trabalhando em uma produtora de vídeos como produtor artístico, adoro trabalhar com produções, tive experiências com teatro e pequenos shows como técnico de som e de luz, em paralelo com essa minha antiga faculdade e o antigo emprego já coordenava as atividades do felixbravo.
Mas dai o projeto começou a crescer, em menos de um ano conquistamos um público muito maior do que o esperado e sabe quando o sonho começa a formigar no peito? Aquela vontade louca de largar tudo e se dedicar apenas ao que gosta? Pois então, a faculdade estava no final e não aguentava mais trabalhar para algo que só me trazia retorno financeiro e quase nada de concreto, resolvi largar meu antigo emprego e agora vou ser produtor de shows, não sei fazer isso ainda, não sei como conseguir todos os contatos, nem conheço tanta gente influente, mas se tudo tem seu tempo o meu é agora.
Estou me aguentando com a grana que ainda tenho e um pouco de freelances que consegui, vou fazer algumas viagens, conversar com quem já faz o que eu quero fazer, perguntar, descobrir, literalmente enfiar a cara e tentar aprender ao máximo como levar o felixbravo para o mundo.

Espero atualizar sempre este blog com o que vai acontecer com essa viagem, no mínimo vai ser divertido!


Beijos pra quem é de abraço e beijo pra quem é de beijo!

9 de junho de 2008

Nina - felixbravo

Vou falar um pouco do meu entendimento de cada música. Começando pelo começo, Nina a minha preferida no CD.
Essa música é daquelas que dá aquele arrepio que sobe pela espinha e quando você se dá conta está sorrindo e emocionado sem saber o porque. Com uma levada bastante africana e um pouco de toada brasileira o violão faz as honras para o piano entrar debulhando (como dira David) e esbanjando sensualidade e beleza, sem esquecer do cajon que apesar de ser peruano dá o tom africano, detalhe que no último show o Maurinho tocou um Derbak que foi lindo de ouvir e de ver.
A poesia é simplesmente linda, além de ser o apelido de uma de nossas amigas mais queridas, ela fala sobre o que virá, sobre o futuro e é um puta conselho de como agir com um novo relacionamento.
Mas a minha parte predileta dessa música é o matra, pooooooorra José, esse mantra é foda!! Om Mani Pademe Hum, o mantra mais famoso do Budismo encerra a música como um "Se cuide e boa sorte", perfeito para terminar um conselho de amigo.

Bom, essa é a minha interpretação da música, se o João ou Bernardo não concordam espero que pelo menos não se ofendam, haha.

Abraço pra quem é de beijo e beijo pra quem é de abraço.

6 de junho de 2008

Para entendimento:

Entenda as música do felixbravo como uma obra de arte, ouça as composições como se observa um quadro e assim um mundo de possibilidades criativas e emotivas surgirão em sua mente.
Para um quadro as possibilidades de tintas, de técnicas, de meios, de cores e suas combinações são infinitas, podendo-se representar milhares de idéias desde as formas mais minimalistas possíveis, como Barnett Newman em suas obras monocromáticas ou as combinações perfeitas das cores primárias de Mondrian, até mesmo de modos mais complexos como o incrível realismo de Cézzanne ou Rockwell. A música, para sua criação, é explorada da mesma forma, a possibilidade de instrumentos, a exploração de seus timbres, infinidades harmônicas e a inclusão de um vocal entalhado à melodia ou não, tudo isso dependendo dos sentimentos do compositor e de sua história, a exploração bem estudada e conceituada desse mundo de opções é o que torna a música tão arte como qualquer outra.
Toda arte tem seu contexto dentro do que o artísta procura representar e transmitir, Poty Lazzarotto com seu traçado descompromissado em suas ilustrações conseguia dar foco total a regionalidade paranaense, usando o mínimo de instrumentos para compor uma trama de detalhes que com uma simples olhada já se pode compreender toda a cena, como nas músicas do grupo Lívia e os Piás de Prédio, que com uma mistura de ritmos descreve a personalidade e histórias do Paraná. Ou Romero Britto que com sua firmeza nos contornos, combinando técnicas a uma riqueza de cores consegue retratar um Brasil moderno e autêntico assim como as músicas de Lenine que mistura instrumentos e ritmos para cantar o atual de nosso país.
O felixbravo pretende expor ao público essa nova forma de se encarar a música, dando a chance do público perceber o que o núcleo pensou e viveu para se concluir uma canção, assim como suas diversas possibilidades instrumentais, harmônicas e melódicas. Por isso um show do felixbravo não é um show musical, mas sim uma mostra de músicas, uma exposição artística, onde se aprecia a arte em seu todo.
Apreciem sem moderação.